domingo, 6 de março de 2011
Doem-me as palavras
Doem-me as palavras que não disse
As que guardei apenas para mim,
As que adormeci no calor do peito,
Embrulhando-as num sono sem fim,
Procurando que jamais alguém as visse.
Doem-me as palavras que guardei
Querendo que elas nunca te despissem,
Calei-as no silêncio, mas mesmo assim
Tive medo que ferido elas saíssem
E te ferissem ainda mais do que pensei
Recordo as outras que te disse
Quando me davas os teus braços
E me adormecias no calor do regaço
Revivo em cada dia aqueles traços
Como se ainda hoje ainda os sentisse.
Amordaço as saudades na garganta
Tenho medo de soltá-las magoadas
Prefiro tê-las frescas na lembrança
Do que soltas sejam garras afiadas
Esquecendo tanto amor e esperança.
Luíscoelho
As que guardei apenas para mim,
As que adormeci no calor do peito,
Embrulhando-as num sono sem fim,
Procurando que jamais alguém as visse.
Doem-me as palavras que guardei
Querendo que elas nunca te despissem,
Calei-as no silêncio, mas mesmo assim
Tive medo que ferido elas saíssem
E te ferissem ainda mais do que pensei
Recordo as outras que te disse
Quando me davas os teus braços
E me adormecias no calor do regaço
Revivo em cada dia aqueles traços
Como se ainda hoje ainda os sentisse.
Amordaço as saudades na garganta
Tenho medo de soltá-las magoadas
Prefiro tê-las frescas na lembrança
Do que soltas sejam garras afiadas
Esquecendo tanto amor e esperança.
Luíscoelho