sexta-feira, 21 de julho de 2017
O teu rosto na areia
Olhei a praia deserta
E recordei onde antes passeavas.
Os passos não eram largos,
Eram o tempo que me davas.
Ao som do mar escrevi
O calor do teu olhar
E aquele amor, já frio, que querias partilhar.
Foram tantas incertezas desse nosso caminhar.
Vi o teu sorriso fresco
Naquele mar onde nunca tinha ido
Fiquei ausente no tempo
Talvez me tivesse perdido.
Amei sem saber desse amor
Caminhos feitos de vento
Desejos que nos fazem dor
Viver que não faz sentido.
Gravei os traços do teu rosto
Naquela areia dourada,
Eram belos e suaves, como nunca imaginei.
No teu corpo havia luz,
Momentos que muito amei,
Mas foram apenas alguns segundos
E de amor não teve nada.
As lágrimas correram apressadamente
Numa aragem fria de nortada
luíscoelho
Julho/2017
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Sem duvidas que é um maravilhoso poema!!
ResponderEliminarBeijo
Bom sábado!!
ResponderEliminarFranciete Filipe A doro seus poemas são sempre uma história linda de saudade de emoção beijinho e bom fim de semana.
ResponderEliminarEulália Pereira Coutinho
22/7 às 9:09
Lindo! Um bom fim de semana
ResponderEliminarVirgilio Coelho Faria
22/7 às 8:36
Com a areia se formam castelos que logo o vento desfaz. Apenas restam as memórias para mais tarde a poesia. Um abraço, amigo Luis Coelho.
Olá, Luís. Sai da praia que você está ouvindo o canto da sereia e ela não é boa companhia. O poema é bonito. Sai daí por você mesmo! Um abraço, Yayá.
ResponderEliminarPalavras plenas de amor e de saudade.
ResponderEliminarMaravilhoso poema
Bom domingo
Um abraço
Maria de
Divagar Sobre Tudo um Pouco
Há, no teu Poema, uma parte bela, melodiosa, plena de Amor. Mas há, também, o contraste com a tristeza de não teres sentido a correspondência viva.
ResponderEliminarÉ assim a Vida.
Abraço
SOL
Amigo Luís passei para desejar um excelente fim de semana
ResponderEliminarBeijinhos
Maria de
Divagar Sobre Tudo um Pouco
às vezes o amor se parece a castelos de areia que o mar destrói... Gostei muito do poema.
ResponderEliminarAbraço.