Amanhecer de ódio:
Tiros,
Granadas,
Rajadas
De desespero.
Amigos esfacelados;
Sangue… quente;
Cerrar de dentes;
Corpo suado;
Pés em sangue,
Carne viva;
Garganta em fogo.
Trilhos suspeitos:
Rastejar,
Reptar,
Passos abafados…
Mata sombria:
Olhar de fera,
Desconfiado…
Noite na floresta:
Silêncio macabro;
Rios gelados;
Angústia de hienas;
Sombras assassinas;
Pesadelos…
Gotas de orvalho,
Sonhos belos:
Esperança
De não morrer,
Viver,
Vencer.
- Ele era homem
Pacífico
E era livre!...
LIZAGA
Algures em Moçambique (Estima – Tete) 1971
Homenagem aos guerrilheiros
da Frelimo abatidos em operação militar a norte de Cabora Bassa por grupo da
29ª Companhia de Comandos.
Remetido a amigo que o fez
publicar, por essa altura, na página literária da “Voz do Domingo”, jornal
regional de Leiria, sem objecções da censura …escapou!
A mãe, suspeitando da autoria, guardou recorte do jornal que me ofereceu há um mês.
Lindo!! =)
ResponderEliminarBeijos
Poema forte, lindo,bela homenagem! abração, bom te ver!Fazia tempão! chica
ResponderEliminarAcho una bela homenagem, porém eles também aprontaram
ResponderEliminare não foi pouco.
A verdade é uma forma de justiça.
Estou à sua espera, Luis.
Abraços a todos
~~~
Homenagem a Combatentes; cada um pela sua ideologia ou Pátria.
ResponderEliminarMuito Bom.
Abraço
SOL