Foto do google -identificada.
Foi uma revolução há muito tempo. Tempo demais. Precisamos de uma nova revolução.
Os micróbios apoderaram-se do bolo e teimam em comê-lo todo.
Nunca estão satisfeitos. A cada dia querem mais, muito mais. Criaram impostos sobre outros impostos e roubam o pão do povo.
Depois aparecem dentro das nossas casas bem falantes, bem parecidos e convencidos que são os eleitos, os escolhidos pelo voto popular.
A TV dá-lhes carta branca e a imprensa fica em meias palavras e muito medo...
E gritam bem alto:
- Nós fomos eleitos! Não gostam emigrem...O que vier a seguir será ainda pior...
Esquecem-se das suas promessas. Dão o dito pelo não dito. Atacam o pobre e o rico.
O quadro agora completa-se com alianças. Jogos de compadrio.
Uns são poucos mas com outros poucos conseguem uma maioria. Finalmente aprovam toda a espécie de leis que os protegem.
Dobram o poder judicial e subjugam o povo.
Dobram-se ainda aos interesses do capital e aos interesses estrangeiros.
Outros que se seguem e que tudo prometem nada mais farão que continuar esta contra-dança:
- Ora viras tu, ora viro eu...
No meio de tudo isto cresce a fome nas praças e ruas e os campos estão desertos de searas e pão.
Cresce a ganância de lugares políticos onde a impunidade e futilidade lhes dão protecção.
Sobra-nos um povo triste, pacato e empobrecido com estes desmandos à saúde, à educação e ao bem estar social.
A Igreja abotoou-se num silêncio comprometido.
Chegou o tempo de falar e dizer que acabou o tempo da mentira, do roubo, da impunidade política que nos conduziu até aqui.
Só assim será Abril .
Só assim os cravos renascerão em cada boca e em cada olhar com sabor de Prosperidade, Fraternidade e Liberdade.
luiscoelho
Abril 2015,26
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