segunda-feira, 4 de janeiro de 2016

Viagem a Viseu - Março/2015



(ruínas)

No sábado ao anoitecer falámos de assuntos pendentes da quinta de Viseu. Era necessário ir ver como estão as coisas e resolver alguns assuntos pendentes.
No Domingo saímos de Leiria cerca das 10 horas. Desta vez seguimos pela A17 até à região da Figueira da Foz e depois tomámos a A14 até à saída Norte de Coimbra. Finalmente seguímos pelo IP3 até Viseu.

Este último é famoso pelos numerosos acidentes rodoviários.
O tráfego é bastante intenso e muitos condutores não respeitam as regras de transito nem o civismo com os outros condutores.
A viagem de ida foi bastante calma. Não havia movimento. 
Na A 17, numa distância de 50 km, contei cerca de nove viaturas que me ultrapassaram. Seguíamos numa média de 100 km/hora. No sentido oposto, do outro lado da autoestrada,  havia  mais movimento.

O Sol radiante iluminava a paisagem  e fazia sobressair o colorido das acácias que bordavam todo o trajecto. O tom amarelo dourado contrastava com o verde dos ramos e dos outros arbustos mais pequenos e mais baixos.
De quando em quando algumas aves maiores pousavam na berma da estrada. Não havia movimento bastante para as assustar ou talvez elas se tenham habituado a viver por por ali em comunhão com a natureza e o trânsito automóvel. 

Penso tratar-se de corvos ou outras aves de rapina que por ali vão encontrando alimentos. Existem répteis que se aventuram numa travessia das faixas de rodagem e acabam esmagados pelas rodas dos carros. Muitas vezes pequenas aves seguindo insectos em voos rasantes, esbarram-se  nos vidros ou na parte lateral dos automóveis.
No final de uma viagem a nossa viatura agradece um banho. Uma lavagem completa para apagar as marcas deixadas pelos mosquitos ou mesmo os dejectos das aves que nos acertam em cheio.

O regresso também foi calmo, mas com muito mais movimento. Chegámos a casa ao anoitecer. 
Muitas pessoas foram passar o fim de semana ao interior.
Depois fazem o retorno aos seus locais de estudo ou de trabalho no Domingo à tarde. 
Ontem já não foi possível fazer a lavagem, mas hoje vou deixar o meu popó  a brilhar. Ele merece. Teve um comportamento exemplar.
Deu-me muitas alegrias nesta viagem. Em subidas e em zonas de 2ª faixa portou-se lindamente deixando outros mais novos e potentes para trás numa boa distância.

Almoçamos em casa de familiares que nos receberam com muita alegria e no final ainda nos carregaram o carro com batatas e muita verdura fresca. Grelos e couves colhidas naquele momento.
Já não fazíamos esta viagem desde a morte da Sra Carminda. Faz este mês um ano. Fomos ao Cemitério onde colocamos um ramos de orquídeas  e fizemos uma pequena Oração.
- Senhor Deus todo poderoso, depois de uma vida de luta e de sofrimento, dai-lhe o descanso eterno na Vossa Luz e no Vosso Amor. Ela que acreditou merece o prémio da Salvação. 

A noite foi silenciosa e acolhedora.
Hoje revi estes apontamentos em memória e resolvi partilhá-los convosco. Espero que me desculpem a ousadia e a simplicidade.
Desejo a todos uma boa semana.
Luíscoelho
Março/2015

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