quinta-feira, 14 de janeiro de 2016

Novo ano


O Bebé deixou de gritar.
Não quer incomodar os familiares,
Nem os amigos ou os vizinhos. 
Acordou pensamentos de solidariedade.
Os gritos ouvem-se menos que o silêncio. 
Neste olhar nasciam perguntas,
Formavam-se oceanos de esperança. 
Haveria de crescer e amar com regras matemáticas.
É preciso caminhar, escolher os dias e amar sem tempo.
O tempo cria, o tempo ensina e também perdoa.
As perguntas só fazem sentido se tiverem amor.
Vestiu-se sem pressa e bebeu a paz do silêncio.
Equilibrou-se no olhar o mundo e esta forma de pensar.
Finalmente decidiu caminhar devagar seguramente
E amar. Amar sem pressa, sem a pressa do tempo.
Viver é uma escola continuamente presente
Luíscelho
Janeiro 2016

5 comentários:

  1. Um belíssimo poema Luís. E é assim mesmo. Viver é uma escola continuamente presente.
    Um abraço

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  2. Oi Luis,
    Não conhecia esse blog
    Belo poema
    Deixei resposta pra você no meu blog
    Beijos
    Minicontista2

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  3. Lindíssimo poema, amar sem pressa, nada mais belo.
    Beijinhos
    Maria

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  4. Muito lindo, bom de se ler! Estava sem teu link.Agora recoloquei por lá! abração,chica

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  5. Este poema é um filme das etapas do crescimento humano.
    Muito bem conseguido.
    Abraço.

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